
Médico é Obrigado a Emitir Nota Fiscal? Entenda as Regras e Evite Multas
Ao iniciar a atuação como Pessoa Jurídica (PJ), muitos médicos se deparam com uma dúvida recorrente: “sou obrigado a emitir nota fiscal para os meus atendimentos?”. A emissão ou não da nota fiscal pode afetar diretamente a regularização do médico junto à Receita Federal, além de influenciar no planejamento tributário e financeiro da carreira.
Neste artigo, vamos explicar de forma simples e direta quando a emissão de nota fiscal é obrigatória para médicos, quais são as consequências da omissão e como se manter em dia com as exigências legais sem complicações.

O que é a nota fiscal e qual sua função?
A nota fiscal é um documento oficial que comprova a prestação de um serviço ou a venda de um produto. Para médicos PJ, ela é usada para registrar legalmente os atendimentos realizados, seja em consultórios próprios, clínicas ou hospitais.
Emitir nota fiscal garante que a Receita Federal reconheça aquela receita como regular e que o profissional esteja cumprindo com suas obrigações tributárias.
Além disso, ela permite:
Comprovar renda;
Prestar serviços para empresas e convênios;
Participar de licitações e editais públicos;
Evitar multas e autuações fiscais.
Médico é obrigado a emitir nota fiscal?
Sim, médicos que atuam como Pessoa Jurídica são obrigados a emitir nota fiscal sempre que prestarem um serviço, salvo em casos muito específicos — como sociedades uniprofissionais com isenção municipal (mediante alvará especial).
Se o atendimento é feito a clínicas, hospitais, operadoras de saúde ou mesmo para pacientes particulares com CNPJ, a nota fiscal é obrigatória.
Mesmo que o pagamento seja feito via transferência, PIX ou cartão, é a emissão da nota fiscal que valida o registro contábil da receita. A ausência da nota pode ser interpretada como sonegação de impostos.
Médicos autônomos precisam emitir nota?
Médicos que atuam como autônomos (pessoa física) podem optar por não emitir nota fiscal, mas precisam emitir recibos de prestação de serviços (RPA) e declarar os valores recebidos no Imposto de Renda.
Nesses casos, o imposto de renda pode chegar a 27,5%, além de INSS e ISS, tornando essa opção menos vantajosa em termos tributários.
Já o médico PJ que emite nota fiscal consegue pagar menos imposto legalmente, aproveitando benefícios do Simples Nacional ou do Lucro Presumido.

Quais riscos corro se não emitir nota fiscal?
Não emitir nota fiscal pode trazer diversas complicações, como:
Multas por sonegação fiscal aplicadas pela Receita Federal ou prefeitura;
Perda de contratos com clínicas ou hospitais que exigem documentação;
Dificuldade para comprovar renda ao financiar imóveis ou veículos;
Problemas com o imposto de renda, por divergência entre os valores recebidos e os declarados.
Além disso, clínicas e operadoras de saúde informam à Receita os pagamentos feitos, o que pode gerar inconsistências se não houver notas fiscais correspondentes.
Como emitir nota fiscal como médico?
A emissão de nota fiscal deve ser feita por meio da prefeitura do município onde a empresa está registrada. Cada cidade possui um sistema próprio de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e).
Etapas para emissão:
Solicitar autorização da prefeitura para emissão da NFS-e;
Cadastrar um certificado digital (em alguns municípios);
Acessar o sistema da prefeitura e emitir a nota após cada atendimento;
Contar com um contador para manter a escrituração correta e garantir conformidade fiscal.
Uma contabilidade pode te ajudar com esse processo, evitando erros e economizando tempo. Conheça a PJ Médicos, uma contabilidade especialista nesse tipo de trabalho.
Como organizar o controle das notas fiscais mensalmente
A emissão da nota fiscal é apenas uma parte do processo. Manter o controle mensal dessas notas é fundamental para garantir que os dados estejam sempre atualizados e corretos — tanto para o planejamento financeiro quanto para a contabilidade.
Veja como organizar esse controle de forma prática:
Crie uma rotina semanal ou quinzenal de emissão, especialmente se você atende pacientes de forma recorrente;
Armazene cópias digitais das NFS-e emitidas, nomeando-as por data ou número de atendimento;
Utilize planilhas ou sistemas simples para registrar: data, valor, paciente/empresa e forma de pagamento;
Compartilhe as informações com sua contabilidade até o 5º dia útil do mês seguinte, para manter as obrigações fiscais em dia;
Monitore divergências entre valores recebidos e notas emitidas, evitando inconsistências no seu imposto de renda.
Caso deseje praticidade, nossos serviços fazem essa organização por você, evitando erros e otimizando seu tempo.
Perguntas frequentes
1. Preciso emitir nota fiscal para pacientes particulares?
Sim, se você for PJ. Todo serviço prestado deve ser documentado com nota fiscal, inclusive atendimentos particulares.
2. Médico MEI precisa emitir nota?
Médico não pode ser MEI, por isso essa possibilidade não se aplica.
3. Posso emitir nota só no fim do mês?
Não é o ideal. A nota deve ser emitida próxima ao atendimento para manter a contabilidade regular e evitar acúmulo de tributos.
4. O que acontece se eu nunca emitir nota?
Você estará correndo risco de autuações, multas, juros e até a suspensão do CNPJ, além de cair na malha fina do Imposto de Renda.
Conclusão
Emitir nota fiscal como médico não é apenas uma exigência legal — é uma prática essencial para manter sua carreira em conformidade, evitar problemas com o fisco e garantir mais segurança nas finanças.
Com o suporte de uma contabilidade especializada, você automatiza esse processo e foca no que realmente importa: o atendimento de qualidade aos seus pacientes. A PJ Médicos está pronto para ajudar você em cada etapa.

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